quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Dilma pede ao Itamaraty solução para caso da ativista presa na Rússia

'Solicitei ao ministro Figueiredo contato de alto nível com o governo russo', disse a presidente pelo Twitter

10 de outubro de 2013 | 14h 25

BRASÍLIA - Em mais uma comunicação de ações de governo via Twitter, a presidente Dilma Rousseff anunciou que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que encontre "solução" para a situação da ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, de 31 anos, que está presa na Rússia desde 19 de setembro, após participar de  protesto contra a extração de petróleo no Ártico. Ela foi indiciada por pirataria. "Solicitei ao ministro Figueiredo contato de alto nível com o governo russo para encontrar solução para Ana Paula", postou a presidente nesta quinta-feira, 10, referindo-se à orientação dada ao ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. No fim de semana, a mãe de Ana Paula fez um apelo à presidente Dilma para que ajudasse na libertação da bióloga. "Determinei ao @MREBRASIL que desse toda assistência à brasileira Ana Paula Maciel, detida na Rússia durante protesto ambiental", prosseguiu.
Bióloga gaúcha está presa na Rússia  - Greenpeace
Greenpeace
Bióloga gaúcha está presa na Rússia
Ana Paula está enfrentando problemas para telefonar para sua família por causa de "dificuldades burocráticas" no centro de detenção onde se encontra presa. Na manhã desta quinta-feira, ela recebeu mais uma visita de representantes do consulado brasileiro naquele país, que foram lhe informar sobre as ações judiciais realizadas a seu favor.
No dia 1º de outubro, segundo o Itamaraty, a Embaixada do Brasil na Rússia assinou "carta de garantia" pedindo para que ele aguardasse o fim do inquérito em liberdade. Hoje, ainda de acordo com o ministério, Ana Paula foi informada pela diplomacia brasileira que há expectativa de que a Justiça russa marque para a semana que vem a audiência que decidirá se ela poderá responder ao processo em liberdade.
Ana Paula Maciel e outros 27 ativistas e 2 jornalistas foram acusados de pirataria pela promotoria da Rússia e podem pegar até 15 anos de prisão. O grupo estava a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, e foram presas em 19 de setembro, após um protesto em uma plataforma de petróleo contra a exploração no mar de Pécora, no Oceano Ártico.
De acordo com o Greenpeace, eles faziam um protesto pacífico, em águas internacionais, quando foram abordados por um helicóptero da guarda costeira. No dia anterior, com botes infláveis, alguns ativistas tinham se aproximado da plataforma da empresa Gazprom e dois deles, tentado escalar a lateral da estrutura para estender um banner contra a atividade.

FONTE:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,dilma-pede-ao-itamaraty-solucao-para-caso-da-ativista-presa-na-russia,1084221,0.htm

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