quinta-feira, 27 de março de 2014



ENSINO PÚBLICO, NOVOS CAMINHOS



JANELA PARA UM GRAVE PROBLEMA, CORAGEM PARA AÇÃO RADICAL

 

 

 

Quando defrontamos com um problema ou uma dificuldade, buscamos solução naquilo que conhecemos, no que outros conhecem, naquilo que é aceito pelo senso comum, em livros especializados e conselhos de quem sabe mais do que nós. Tentamos resolver a situação com ferramentas conhecidas, com soluções fornecidas por especialistas, mas quando todos esses caminhos não conduzem a uma solução, é frequente primeiro ficarmos perplexos e depois, pensativos, pensando 'no que errei', ou 'o que não tentei', ou 'como resolver isso'. E às vezes a solução está bem à nossa frente, mas por ser radical e exigir mudança de pensamento e postura ficamos temerosos, pois ser diferente, agir diferente, assusta. Abrir uma janela para uma nova visão, trilhar novos caminhos não é para qualquer um, é para aqueles que tem coragem para fazer o que tem que ser feito.

Escrevo isso como introdução para propor uma solução radical para o grave problema que é o ensino publico brasileiro explicito na reportagem do portal Estadão (transcrito abaixo) e tão bem sabido por todos nós que é a formação de jovens que não conseguem nem mesmo compreender um texto, apresentar uma ideia de forma coerente e inclusive conversar de forma equilibrada. Não cabe aqui provar-lhes que a formação linguística e intelectual nas escolas (e inclusive no lar) é imprescindível para que o sujeito possa estruturar o raciocínio, compreender a vida e agir com bom senso, assim incorporando-se equilibradamente na sociedade, que resultará em uma sociedade equilibrada, justa e produtiva.

A solução que proponho é radical e exige coragem, tal solução é de imediato transformar todas as escolas públicas brasileiras, em todos os níveis,  em Escolas Militares com direção de militares, currículos das Escolas Militares e disciplina das Escolas Militares.



Ensino médio tem queda de qualidade em SP e fundamental fica estagnado

Dados obtidos com exclusividade pelo ‘Estado’, após vazamento de resultados das escolas no site do governo, mostram que o Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo do 3º ano caiu de 1,91, em 2012, para 1,83 no ano passado

27 de março de 2014 | 3h 00

Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que mede a qualidade do ensino nas escolas da rede estadual, caiu em 2013 no ensino médio - depois de leve melhora no ano anterior - e ficou estagnado no 9.º e último ano do fundamental. As duas fases são consideradas grandes gargalos da educação pública. Nas primeiras séries do fundamental (1.ª a 5.ª), o índice manteve o ritmo de melhora dos últimos anos e voltou a subir.
Os dados foram obtidos com exclusividade pelo Estado, depois que resultados das escolas vazaram no site da Secretaria de Estado da Educação. Após questionamento de professores que tiveram acesso às informações, a pasta retirou os dados do ar. A secretaria não confirmou os números, razão pela qual não comentou o desempenho da rede. O governo não tem data para divulgação oficial dos índices do Idesp.
Os piores resultados são do ensino médio, etapa em que o maior número de escolas é de responsabilidade da rede estadual. O índice caiu de 1,91, em 2012, para 1,83 no ano passado. Praticamente no mesmo patamar há pelo menos três anos, o índice havia subido em 2012 (veja quadro acima) - fato que foi comemorado pelo Estado e por especialistas em educação. A meta é que a nota no ensino médio chegue a 5 em 2030.
Já no ciclo 2 do ensino fundamental (6.º ao 9.º ano), o Idesp permaneceu em 2,50, mesmo nível obtido no ano anterior. Apesar de não ter caído, o índice dessa etapa ainda preocupa, já que houve queda entre 2011 e 2012. A meta a longo prazo, para 2030, é alcançar nota 6 nessa etapa.
A boa notícia fica por conta dos anos iniciais do ensino fundamental (1.ª a 5.ª séries). Segundo os dados do Idesp, o ciclo manteve o ritmo de crescimento registrado nos últimos anos. Passou de 4,24, em 2012, para 4,42 em 2013 - a meta é de 7, também até 2030. Apesar da melhora, a maioria dos alunos nesse nível de ensino é de responsabilidade das prefeituras. No ciclo 2, boa parte já está em escolas estaduais.
Tendência. O Idesp é calculado a partir do fluxo escolar e das notas nas provas de Português e Matemática do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). As notas médias das avaliações nas duas disciplinas também não foram divulgadas pela pasta (mais informações nesta página).
Para a diretora do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o que mais preocupa não é a queda no ensino médio. "O mais grave é a oscilação do índice no patamar muito baixo há muitos anos....LEIA MAIS/READ MORE



 

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