segunda-feira, 10 de março de 2014

UCRÂNIA, EUROMAIDAN, ANTI SEMITISMO E RÚSSIA

TAMBORES DO ANTI SEMITISMO, FANTASMAS SAEM DOS TÚMULOS


A verdade é a primeira baixa em conflitos sociais ou bélicos


Sugiro que os acontecimentos em Ucrânia são mais graves do que a mídia ocidental informa, o que leva-me a acompanha-los instante a instante. Penso que tanto os USA a União Européia tal como a Rússia utilizam estratagemas para conquistarem vantagens militares e a opinião pública, ganhando espaço, posições e terreno em guerra ainda não declarada formalmente. Têm sido fartamente denunciados elementos que seriam de ideologia nazista infiltrados no movimento Euromaidan, porém no portal português Público surgem informações que não são exatamente essas, o que leva-me a transcrever parte de tal matéria:




Os judeus entre os fantasmas do passado, a extrema-direita e a Rússia

Várias organizações têm em curso programas de apoio caso a situação piore na Ucrânia. Há judeus nos dois lados da barricada do conflito e que foram alvo de violência, mas ninguém sabe bem de que lado.
Dmitro Iarosh, líder do Sector Direito, movimento abertamente anti-semita DAVID MDZINARISHVIL/REUTERS




O ambiente de medo dos judeus na Ucrânia ficou bem resumido numa frase de um dos principais líderes religiosos da comunidade, aconselhando aos judeus para deixarem Kiev e a Ucrânia. “Não queremos tentar o destino”, disse Reuven Azman. A Agência Judaica, organização que gere a imigração para Israel dos judeus da diáspora, já disse que tem um mecanismo de ajuda pronto a ser usado caso seja necessário. Mas há quem sinta que a questão judaica está a ser usada para a luta entre dois campos, um pró e outro anti-Rússia.
A violência aumentou. Houve ataques a sinagogas, em Kiev e no Sul da Ucrânia – pedras a partir vidros, cocktails Molotov contra a entrada, graffiticom suásticas e as palavras “morte aos judeus”. Dois estudantes de uma yeshiva (escola religiosa) foram espancados na capital.
Os fantasmas regressaram. Afinal foi na Ucrânia (Odessa, 1821) que houve o primeiro pogrom – o termo em russo que se tornou comum para descrever perseguições violentas a judeus na Ucrânia e Sul da Rússia entre 1881 e 1884, segundo o dicionário do Museu do Holocausto. Foi na Ucrânia, lembra o diário israelita Ha’aretz, que houve o julgamento Beilis: um judeu foi condenado pela morte de um rapaz de 12 anos, para alegadamente usar o seu sangue. Foi o último caso de acusação a um judeu por este “crime” na Europa – mas ainda hoje há peregrinações à campa do rapaz por pessoas que acreditam na veracidade do mito anti-semita.
Hoje haverá 200 mil judeus na Ucrânia. Apesar de pequena, é a terceira maior comunidade de judeus na Europa, e tem prosperado mesmo com a ameaça sempre a pairar. Uma das organizações que dão apoio aos judeus da Ucrânia desde a queda do comunismo, a JDC (American Jewish Joint Distribution Committee,) aumentou a distribuição de ajuda em toda a Ucrânia, e especialmente na Crimeia, e tem planos de contingência caso a situação piore, disse o porta-voz Michael Geller ao PÚBLICO.
Também a Agência Judaica pôs ao dispor um mecanismo de emergência estabelecido depois de um ataque que matou um professor e três crianças judias em Toulouse, prevendo verbas para fortalecer a segurança – a organização não quis, no entanto, adiantar pormenores sobre os preparativos 
Aqui culpam sempre os judeus"...CONTINUE A LER/READ MORE

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